EM BUSCA DO RISOTO PERFEITO

Eu ADORO arroz. Puro, selvagem, integral, branco, japonês. Consequentemente, eu adoro risoto - outro prato super generoso com os vegetarianos. As combinações são infinitas e eu adoro experimentar novos sabores. Sou incapaz de fazer um em casa e é muito raro encontrar um restaurante que o sirva do jeito certo, no ponto certo. A maioria vem parecendo uma papa. E mais difícil ainda é encontrar um risoto bom e com preço justo, que você possa almoçar sem gastar muito. Os meu preferidos por enquanto são:

Grão Cereja
Um café simpático que abriu pertinho de casa, em Pinheiros. Gosto de ir no final da tarde com meus cachorros - que ganham água com folhinhas de hortelã enquanto eu como. As quatro opções do cardápio são vegetarianas: tomate seco com mussarela de búfala, gorgonzola com pêra, alho poró e funghi. Custam entre R$18,00 e 19,20.


Maricota
O menu, que muda a cada estação, tem risotos sem carne em três dias da semana nesse verão: damasco, agrião e queijo coalho (2ª), aos três funghi e chips de coco (4ª), abóbora, queijo roquefort e rúcula (6ª).

COMO VOCÊ REPÕE PROTEÍNA?

Esse definitivamente não é mais um problema para os vegetarianos. Já existe até proteína de maconha. Cada 100 gramas contém 34.6 gramas de proteína, além de ômega-3, ômega-6 e uma alta quantidade de antioxidantes. Já tem pra vender até na Amazon, por US$ 14,52.

Anos atrás, os criadores dos M&M's adicionaram uma nova cor ao doce: azul. Azul? Mas por que azul? Apesar de afirmarem que foi o resultado de uma pesquisa com os fãs do produto, é bem provável que o azul seja a última cor a sobrar no pacotinho.

A cor de vários alimentos está totalmente relacionada com o fato de serem apetitosos ou não. Pesquisas que testaram pessoas comendo no escuro mostraram a falta de um elemento essencial para se apreciar uma comida: sua aparência. Programas de perda de peso sugerem colocar sua refeição em um prato azul ou uma lâmpada da mesma cor na sua geladeira. Mas que tal tingir sua comida de azul?

É o que fizeram os participantes da The Blue Food Parade, que foram desafiadas a criar delícias azuis. O principal critério era: sua aparência faz com que você tenha vontade de comê-la? E aí, vai encarar?







Eu quero essa panela Le Creuset.

JANTAR DE ANIVERSÁRIO ONTEM NO MANÍ

Ao som de Velvet Underground & Nico, começamos pelo delicioso couvert, com pãozinho integral e queijo de cabra com pimenta rosa que eu adoro. Tem três coisas que sempre me chamam a atenção em um cardápio: queijo de cabra, queijo brie e sobremesas com café (ainda não estou pronta para ser vegan). Comemos bolinhos de quinua ao curry com geléia de aipo e salada de erva doce, uvas brancas, tomate cereja, gorgonzola e gelatina de Sauterns (vinho de sobremesa). Meu prato principal foi um risoto de beterraba com pupunha, coalhada seca e azeite de trufas brancas.

Saí de casa louca para experimentar o "Café Padoca" - creme de leite, sorvete de doce leite, gelatina de café e lascas de pão com manteiga. Mas pra quem come ovo, gostoso mesmo é o sorvete de gemada com espuma de coco e coquinhos crocantes. Pra terminar, chá de maracujá com mel e gengibre - saia de lá e vá correndo pra cama.



Reserve uma mesa antes de ir - o lugar anda super badalado.

Que Habib's, que nada!

As culinárias árabe, libanesa e armênia são algumas das mais generosas com os vegetarianos. Dá pra se esbaldar sem nem lembrar que você não come kibe cru ou cordeiro. Esfihas, falafel, coalhada, homus, tabule, fatuche e kebabs...uma loucura. Por sorte, São Paulo ganhou várias casas do tipo nos últimos tempos.

As minhas preferidas

1) Tenda do Nilo

Bom e barato? Sensacional e barato. Está sempre lotado, mas a gente nem fica de mau humor enquanto espera porque sabe o que está por vir: charuto de couve sem carne, berinjela na coalhada, esfihas de verduras e as melhores pastas árabes que eu já comi, especialmente a mhamara (de pimentão vermelho com nozes). A sobremesa Mil e Uma Noites foi eleita a melhor da cidade em 2007. Não vá embora sem tomar o café com cardamomo.




2) Casa Garabed

Vá de arroz armênio e foul - as favas cozidas acompanhadas por grão de bico frito. As esfihas são fartas e especiais. Durante um almoço de reunião do júri da 23ª Mostra Internacional de Cinema, em 2000, a cineasta e produtora belga Marion Hansel, o produtor Marco Muller e o croata Cedomir Kolar discutiam a possibilidade de um roteiro sobre os sérvios e bósnios na ex-Iugoslávia, cheio de humor negro e críticas sociais. Em maio de 2001 estreiava nos cinemas Terra de Niguém.





3) Arábia

A melhor fatuche da cidade - aquela salada com tomate, pepino, alface, rúcula, cebola, rabanete, salsinha, hortelã e pão árabe torrado, temperada com zeite, summac e ssência de romã. Salva muitos dias corridos durante a semana em que não consigo sair do escritório pra almoçar. Se não for suficiente, ainda tem as esfihas integrais de ricota ou verduras.





4) Kebab Salonu

Kebabs bem servidos feitos na hora com o pão lavosh com várias opções de recheios vegetarianos. Kibe de batata em bolinhas para molhar na coalhada, no homus e babaganuch. Sharbats e frozens com exlusivos xaropes tailandeses. E é claro, o famoso café turco, servido como manda a tradição. Às 6as e sábados fica aberto até às 2h da manhã. Precisa falar mais?

Jantar vegetariano

Os restaurantes vegetarianos finalmente perceberam que quem não come carne também janta. Gaia e Apfel já estão abrindo à noite, mas bom mesmo é o Fulô, na Haddock Lobo. Aberto até às 23h30, só usa ingredientes orgânicos e biodinâmicos. Além dos pratos fixos, o cardápio é renovado todos os dias com um menu executivo diferente, que inclui entrada, prato principal e sobremesa, servido no almoço (R$ 18,70 de terça a sexta), e finais de semana, feriados ou jantar ( R$ 25,00).




Vai lá
Fulô
R. Haddock Lobo, 899
Jardins- São Paulo
Tel:(11) 30817769